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domingo, 5 de fevereiro de 2012

2° dia da viagem a Montevideo

Acordei cedinho em Registro, bem descansado, tomei café da manhã, fiz o checkout, e parti. O dia prometia a chegada ao RS, na casa de um colega de formatura, André Lorenzon.

A estrada de Registro a Curitiba, a Regis Bitencourt, bota medo. Está duplicada, mas ainda assim é muito cheia de carretas, com muita serra e muitas curvas. Mas foi uma delícia sentir o torque da Suzete na subida da serra...

Depois, uma paradinha pra tirar foto da Divisa entre SP-PR:
Eita emoção gostosa andar nessa serra... A Suzete cheia de graça pediu pra fazer mais umas fotos no local:

Depois, chegar em Curitiba, passando por fora da cidade, a gente nem se intromete no trânsito da Capital Paranaense, nem vê nada. Segui em direção à BR 116, encontrei essa carreta tombada. Fruto do sono ao volante:

A BR 116 entre Curitiba e Lages é uma estrada sinuosa, de pista simples, gostosa pra andar de moto, com paisagens lindíssimas. É muito lindo ver o capricho com que as pessoas tratam suas casas, os campos, as estradinhas que vão para os sítios, tudo é muito caprichado, arrumado, lindo... Mas a viagem não rende, não dá pra andar com médias horárias muito altas, quando se está conseguindo chegar a 130kph já aparece uma curva... Passei a divisa do PR-SC em Rio Negro/Mafra:
Logo à frente, o ponto mais alto da BR 116 em SC, mais de 1200 metros acima do mar. Engraçado, no meu apartamento em Brasília estou a quase 1300 metros acima do nível do mar e não fico colocando plaquinha, nem masco folha de coca:

Depois, parei pra almoçar em Curitibanos, já estava na reserva da moto, mas achei que dava pra chegar em Campos Novos com 1 tanque. Mas quando chegava nessa cidade, desabou a 1° chuva do caminho. Como era só uma nuvem, nem parei pra colocar a capa, mas não onde eu viraria no trevo não tinha posto, teria que seguir até a cidade mais à frente pra abastecer e depois retornar, decidi jogar as cartas na mesa e correr o risco. Quando me aproximava do trevo pra Zortéa, o combustível acabou. Sorte que um cara prevenido vinha trazendo 6,6 litros de gasolina na garupa. Esvaziei as garrafas dentro do tanque e toquei adiante.
Logo depois, a descida da serra pro Reservatório da Usina de Machadinho no Rio Uruguai e a primeira fronteira internacional da viagem: Brazil- Rio Grande do Sul:




Que lugar lindo esse na passagem entre SC e RS, nesse reservatório construído no Rio Uruguai... Deu vontade de ficar mais um tempinho por ali. Mas tinha que seguir pra São José do Ouro.
Então, ao chegar em São José, um encontro com um colega de faculdade, mais que um amigo, uma alma irmã... André Lorenzon, um dos caras que mais admiro na vida... Amigo de tirar a camisa pra te dar, no meu caso só não ia era caber em mim!!!!

É isso aí,, nos vemos na estrada!!!!

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